Marcas famosas apostam em rebranding. Como isso impacta o mercado?

No ano passado, diversas marcas famosas optaram por uma reformulação estratégica conhecida como “rebranding”. Apesar de ser um movimento comum no meio empresarial, algumas dessas mudanças surpreenderam o público geral que estava acostumado com uma imagem consagrada de determinadas marcas.

Os leitores mais assíduos do Adnews sabem o quanto nossa equipe admira tudo que envolve marcas, arte e design e, por ser tratar de um caso que combina e transforma esses dois mundos, entramos em contato com o CEO da NIRIN Branding Company, Daniel Skowronsky, e o sócio e diretor de Criação da agência MeZA/1618, Marcelo Zampini, para explicar essas mudanças e como isso impacta o mercado.

“Nos últimos anos, grandes marcas vêm eliminando alguns detalhes dos seus logotipos para promover uma “limpeza” nas suas identidades. Essas repaginações passam pela redução de sombras, peso das fontes, profundidade dos logotipos e o retorno de uma construção visual 2D, mais chapada e de fácil leitura, ao invés da 3D, mais complexa e muito utilizada por uma geração de designers e empresas. Os motivos que movem esses ajustes são diversos. O principal fator é a pressão por um design que privilegie uma melhor experiência de marca nos dispositivos móveis. Neste contexto, o logotipo e a identidade de marca precisam estar alinhados para serem compreendidos rapidamente em função das pequenas telas”, comenta Daniel Skowronsky.

Enquanto Daniel apresentou a ótica das marcas na perspectiva que a própria empresa quer transmitir, Marcelo Zampini destaca a mudança no ponto de vista do consumidor e como ele encara esses “novos rostos”.

Segundo Zampini: “Marca é um organismo vivo que dialoga, que emite opinião e que precisa se manifestar. É muito interessante ver a percepção de cada um sobre isso. Pergunte para diversas pessoas, que não são do mercado de comunicação, qual a cor da nova marca do Itaú e irá se surpreender. Porém, o mais importante não é sobre ser laranja ou azul. É o sentimento que a mudança de marca cria a partir de conexões individuais e coletivas que ela consegue fazer”.

Fonte: Adnews Oficial

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